Clube da Afrodite
Espaço destinado a falar da beleza natural, relacionamentos e sexualidade

Seria capaz de perdoar uma traição?!
Sempre um assunto tão polêmico, incompreendido ou inaceitável. Qualquer lugar no mundo, de qualquer etnia... sempre a traição irá ter uma só tradução e significado. Vejo tanta gente imaginando ‘e se eu for traído? E se todo mundo souber? E se realmente eu for o último a saber?’ Etc. Mas a questão é bem mais ampla, e no momento seguinte? depois que realmente a traição acontece? dá para esquecer e continuar vivendo em paz com o companheiro? Ou nunca mais a relação é a mesma e você conseguiria perdoar? E se você fosse o ‘traidor(a)’?
Não releve exatamente o assunto ou se culpe. Traição envolve respeito ao parceiro e, se vocês combinaram que seria uma relação apenas a dois e não um relacionamento aberto, é sim uma traição. O maior erro de homens e mulheres é ignorar o assunto, ou usar de qualquer motivo para esse momento. E dá para perdoar uma traição? Este é o grande questionamento, pois a resposta envolve muitas questões, parece confusa, porque quase sempre dizemos: depende. Muitos fatores podem fazer com que se perdoe uma traição.
Muitas vezes isso é bem possível quando: os dois aceitam o erro e conseguem passar adiante neste ponto da relação; ou conseguem compreender que estava faltando alguma coisa entre ambos ou no relacionamento de forma ampla. Mas por favor, tem um detalhe que faz TODA diferença! Se está disposto(a) a perdoar traição esteja consciente de sua decisão e a faça de verdade. Atenção, pois: o maior erro é fingir que perdoa para não perder a pessoa, mas em toda briga vem trazer o assunto de volta. Se é para perdoar que perdoe mesmo e esqueça o que passou. Caso assim não seja sincero(a), é perda de tempo e aumento de dor, decepção.
É sempre difícil tratar dessa temática, mas avalie antes de qualquer decisão. Se conseguir e estiver disposto(a) a superar, por que não?! Todo mundo merece uma segunda chance, não é mesmo?! Tente. Se perceber que não dá mais realmente então ponha um ponto final.
Ângela – psicóloga e psicopedagoga, em 17/02/2013.