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Cybersexo

 

Conceitos poderiam ser diversos, mas de forma mais prática seria a tecnologia a favor do prazer e do sexo, é assim que muitos definem! E nos dias de hoje essa prática passou a ser corriqueira, comum e não mais tão surpreendente até para quem é flagrado por ela.

 

O que é um viéis de adrenalina, perigo e mais ainda, de delicadeza, pois abre vertentes para outros campos que passeiam em meio a sexualidade virtual, não os abordarei aqui, pois não é o foco desse texto.

 

Quase que com unanimidade tive clientes e amigos que relataram ter tido algum tipo de experiência sexual nessa área. Via computador, celular, entre redes sociais e aplicativos, as conversas picantes permeiam entre fotos, vídeos (pessoais ou profissionais) dentre outras condições que despertam o interesse e prazer usando como intermediador aparelhos modernos e a internet.

 

Mas na verdade, o que leva alguém a adotar essa prática?! Até que ponto ela é sadia, se é que podemos abordar dessa forma?! E quando não é?!

 

Difícil responder essas perguntas de uma forma tão ampla e popular, mas principalmente porque não é igual para todo mundo. A subjetividade que perfila o sujeito que usa o campo virtual para o prazer é infinitamente complexa.

 

Acredito que no começo a distância física era o argumento mais utilizado para "jusificar" o uso desse artifício em prol do erotismo ou mesmo da relação sexual e acreite elas acontecem com tanta intensidade que é surpreendente o quanto o gozo tornou-se flexível em nível atual.

 

Era também uma prática diretamente ligada a masturbação, comportamento de sedução, ou até mesmo uma conduta voyeur (já falamos de voyerismo em publicações anteriores, leia), mas comumente alguns definem o cybersexo apenas como "coisa de exibicionistas", enfatizando que há essa necessidade de mostrar-se ao outro.

 

No entanto, não se faz mais necessária o uso de uma 'desculpa' para estar nesse meio de prazer moderno. Até onde cresceu a liberdade sexual foi também a extensão dos limites do que é comum ou permissível realizar em nome do prazer.

 

Vejo que há uma linha muito tênue do que posso, devo e me permito sentir, afinal o prazer é meu, é seu, é particular de cada um! Maaaaaaaaas quando o prazer se fixa somente num ponto de causa, qualidade e de forma usual você se fecha ao mundo, aí nesse momento meu caro leitor esse prazer está esgotado e principalmente adoecido.

 

Calma, para tudo há uma forma de lidar, se seu prazer ainda não adentra a patologia, ótimo, permita-se, mas se para você não há outra forma, não consegue e ainda prefere isolar-se de todas as demais possibilidades só para essa então aconselho uma psicoterapia, será no mínimo enriquecedor.

 

Ângela - psicóloga e psicopedagoga, em 22/05/2015.

 

 

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