Ohhh Yeeeees! O tão desejado orgasmo realmente não ocorre tão facilmente como a maioria imagina, mas isso se deve ao fato de que muitas vezes os parceiros não conversam entre si e muito menos conhece o que agrada ao outro, no que diz respeito até a si mesmo, por não se permitirem a novas experiências e vivências... buscar livrar seu corpo das amarras sociais, religiosas ou familiares, inclusive.

É importante enfatizar mais uma vez: conheça seu corpo. A masturbação ajuda a descobrir como gosta de ser tocada(o) e quais pontos são mais sensíveis. Quase sempre a dificuldade maior quanto a isso são com as mulheres, que não se tocam e querem que o parceiro por si só adivinhe onde elas sentem mais tesão. A princípio tente sozinha, é uma forma de estimular o prazer, se conhecer e desinibir-se, porém faça tudo naturalmente, passo a passo, no seu tempo, verá que assim fluirá com mais tranquilidade.

Sinto em decepcionar aos descrentes ou a quem não encontrou um parceiro que fosse ‘no alvo’ e em busca de lhe oferecer o melhor... mas o ponto “G” tão falado do corpo feminino existe sim, teoricamente fica poucos centímetros da entrada da vagina, entre 6 á 8 cm de distância da entrada, em média e pode ser facilmente descoberto desde de que haja toque, jeito, suavidade na procura em estimular o mesmo, pois ele é só o ponta pé inicial para todo o músculo que envolve o canal vaginal, o qual depois de excitado aumenta de tamanho e posteriormente pressiona o canal e nessa contração ocasiona prazer!

No momento inicial do sexo busque caprichar nas preliminares, abuse dos jogos de sedução, tire a roupa lentamente e esquente o clima com beijos e carícias até você estar bem excitada. Afinal, pra que a pressa? Estimular as zonas erógenas trazem novas e maravilhosas sensações, existem mulheres que só com toques nos seios aliados a beijos mais intensos, por exemplo, conseguem atingir um orgasmo incrível. Muitas vezes os homens e as mulheres esquecem que o corpo tem muito a ser explorado e essa área de exploração vai do primeiro fio de cabelo aos pés, minha sugestão: porque não usar a boca para fazer esse toque?! Seria uma forma diferente... prove.

Conversar com o parceiro, e informar o que você gosta ou não é importante, mas não se feche para novas propostas sem ao menos tentar, tudo pode ser muito estimulante.  Não tenha preguiça, não se acomode! Teste posições diferentes, nesse momento você pode se descobrir entre 4 paredes!

Seria interessante também não se sentir na obrigação de gozarem juntos, claro que isso acontecer é maravilhoso, mas quase sempre o homem vai primeiro e isso acontece porque nem sempre a mulher se conhece ou é satisfeita tão rapidamente quanto ele. Outras vezes o homem não se faz capaz em ter um prazer prolongado e acha que um ato de 5 a 15 minutos é a melhor gozada de todas, o que pode até ser, mas homens, nem sempre (quase sempre) a rapidinha não nos satisfaz. É por isso que é importante a troca entre os dois. Depende da vontade, do estímulo, da ‘pegada’ e do que leva ao ápice de cada um! Mas POR FAVOR, NÃO FINJA que está sentindo prazer, que gozou, que atingiu o orgasmo... pois se o outro não souber o que te agrada fica difícil... além de enganar a si mesmo e estar em um sexo ‘fake’.

Sair da rotina e buscar uma relação prazerosa sem obrigação ajuda abrir a mente e a se permitir oportunidades inusitadas, sempre precisar se preocupar tanto em preparar o ambiente perfeito, o que nem sempre é necessário e o que surpreende pode fazer ‘daquela transa’ a única! Acredito que deixar rolar uma gemida carinhosa, e falar algumas palavras ou frases estimulantes causem um diferencial na hora ‘h’ e um tesão maior também, experimente. Além disso, caprichar e procurar realizar algo que você goste da melhor forma possível vai demonstrar interesse e dedicação ao outro com um retorno bem satisfatório ou inesperado até, sexo oral é uma boa pedida.
Até o próximo texto ;)

Ângela, psicóloga e psicopedagoga, em 10/01/2013.